Quem sabe...? (eu não) - 1ª parte
Foi ontem quando me sentei numa pedra no cimo de longo vale que reparei em estranhas coisas que surgiam no horizonte azul. Por momentos julguei ter os óculos sujos, só depois, ao levar as mãos à face, me lembrei que os deixara de usar havia precisamente seis anos.
Curioso, parti em busca de algo ou alguém que desvenda-se esta intriga, desci o vale deixando rochas e giestas estonteadas não só pela minha lentidão a correr (os tempos de velocista já lá vão, tempos em que deixei adversários de corrida a chorar em casas de bonecas) mas também pelas minhas cuecas, vulgos slips, que se iam mostrando com o descair dos calções e, consequentemente, deixando antever o nojo que seria a sua queda completa. Assim, tão rápido quanto me foi possível, encontrei alguém, por sinal de orelhas consideráveis, que nem um simpático "Olá!" me retribuiu. Continuei assim a minha busca pela verdade ainda a praguejar acerca do sujeito antipático anterior, que mais tarde me foi apresentado como o cão da família Só Isto, que nem se dignou a olhar perante o meu chamamento, descobri também mais tarde que costumava andar de diskman e consequentes phones, ao que parece acalmava-o. No meio deste constante praguejamento encontrei um outro alguém de metro e trinta e sete vírgula três, sem precisar e não necessariamente por esta ordem, que reconheci como uma criança.
- Ouve lá pequenito, não me sabes dizer que são aquelas coisas? - disse eu apontando o horizonte azul.
O seu único impulso de resposta foram os cinco dedos bem erguidos sobre a palma da mão esquerda, que por sinal se encontrava aberta, possivelmente lembrando-se do sermão do pai acerca de falar com estranhos e da insistência da mãe em o fazer dizer em dedos a sua idade.
..se quiseres ser tu a continuar ou mesmo acabar este bonito conto informa-me que eu mesmo postarei aqui a tua continuação..
Curioso, parti em busca de algo ou alguém que desvenda-se esta intriga, desci o vale deixando rochas e giestas estonteadas não só pela minha lentidão a correr (os tempos de velocista já lá vão, tempos em que deixei adversários de corrida a chorar em casas de bonecas) mas também pelas minhas cuecas, vulgos slips, que se iam mostrando com o descair dos calções e, consequentemente, deixando antever o nojo que seria a sua queda completa. Assim, tão rápido quanto me foi possível, encontrei alguém, por sinal de orelhas consideráveis, que nem um simpático "Olá!" me retribuiu. Continuei assim a minha busca pela verdade ainda a praguejar acerca do sujeito antipático anterior, que mais tarde me foi apresentado como o cão da família Só Isto, que nem se dignou a olhar perante o meu chamamento, descobri também mais tarde que costumava andar de diskman e consequentes phones, ao que parece acalmava-o. No meio deste constante praguejamento encontrei um outro alguém de metro e trinta e sete vírgula três, sem precisar e não necessariamente por esta ordem, que reconheci como uma criança.
- Ouve lá pequenito, não me sabes dizer que são aquelas coisas? - disse eu apontando o horizonte azul.
O seu único impulso de resposta foram os cinco dedos bem erguidos sobre a palma da mão esquerda, que por sinal se encontrava aberta, possivelmente lembrando-se do sermão do pai acerca de falar com estranhos e da insistência da mãe em o fazer dizer em dedos a sua idade.
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